Escrito por Valentina De Andrade
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Quinta, 13 de Maio de 2010 19:02 |
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A CROONER.
... O tempo passa e não pensei duas vezes. Na tarde seguinte compareci aos testes e fui aceita como crooner da orquestra. Destarte, principiava outra etapa na minha vida.
... Certa tarde, o regente pergunta se eu via possibilidades de auxiliar ao secretário do club que se encontrava acumulado com os convites festivos que eram redigidos à máquina. Sabendo datilografar, prontamente concordei e compareci. Nada receberia como numerário, o que não dei importância. Meu objetivo baseava-se em corresponder.
O SECRETÁRIO.
“Darcilio.”
Eu o conhecia apenas de vista e jamais o vi com namorada. Sua fama era de rapaz correto. Apresento-me e diz “estar a minha espera.” Quanto simbolismo guardava esta frase.
O MALOGRO.
Uns seis ou sete anos posterior ao narrado, Mauricio chega à Londrina e relata que fora procurado por meus “pais,” visto que, era preciso sua assinatura para a contratação de um advogado a quem requisitariam a guarda da minha filha! Sabedor de que a “dupla” nada conseguiria, acompanhou-os para ver o resultado. Sucedeu que sem argumentos plausíveis diante das indagações de praxe, caíram do burro, porque ao “cavalinho” que montavam, impiedosamente haviam expulsado da casa.
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Actualizado: Segunda, 29 de Outubro de 2018 20:09 |